1 de outubro de 2012

Logan na revista Wonderland


A revista britânica Wonderland divulgou hoje uma entrevista e um photoshoot feitos com o Logan para divulgação de As Vantagens de Ser Invisível que estreia nesta quarta-feira (03) no Reino Unido. A entrevista foi feita pelo telefone, enquanto Logan estava filmando Noah na Islândia, no mês de Agosto.




Logan Lerman, que interpreta o conturbado calouro do colegial, Charlie, está sentindo a pressão. Ele liga da Islândia, onde ele está filmando o épico bíblico de Darren Aronofsky, Noé, ao lado da sua co-estrela em Perks, Emma Watson. "Eu não tenho ideia de quanto tempo mais eu vou ficar aqui. Talvez mais umas duas semanas; talvez mais alguns dias." Apesar de sua agenda vertiginosa e uma voz resmungante insinuando a necessidade de descansar um pouco, Lerman ainda tem Charlie em sua mente.
"Minha preocupação não era estar agradando os fãs do livro, mas mais sobre como chegar ao local onde Charlie estava", diz ele, que foi "um pouco assustador". Além de um mal-estar ligeiro, Lerman não soa nada como o adolescente difícil e dolorosamente perdido que ele interpreta no filme: ele é articulado e composto, atravessando como um artista muito mais sábio do que seus 20 anos. Para o experiente ator cuja carreira profissional começou aos cinco anos, incluindo papéis ao lado de Russell Crowe, Jim Carrey e Mel Gibson, tudo faz sentido.
Mas, desta vez, é Lerman cujo nome está espalhado em cartazes de filmes, embora ele compartilhe muito tempo de tela, com um punhado de jovens atores que retratam desajustados companheiros de Charlie, que incluem seu interesse amoroso, Sam, interpretada por Emma Watson de "Harry Potter", e o peculiar meio-irmão gay de Sam, Patrick, interpretado por Ezra Miller, de "Nós Precisamos Falar sobre Kevin". Apesar do roteiro escuro do filme, a experiência do elenco fora da tela foi de muita diversão. "Nós literalmente assumimos a ala de um hotel [em Pittsburgh] e o corredor encheu-se com os atores - era como um dormitório. Todos os dias nós estávamos nos quartos uns dos outros, tocando música, para conhecer um ao outro." Em um momento de ligação especial, Lerman  lembra com carinho de terem se vestido como "Greasers" (como os personagens do filme Grease: Nos Tempos da Brilhantina, filme de 1978) completo com gel-back coifs (o gel feito para fazer penteados como o do filme) enquanto estava em um barulhento jogo de beisebol do Pittsburgh Pirates (time de beisebol local).
Embora, em Perks, a conversa dos 'desajustados' na cafeteria muitas vezes se concentre em aplicações da faculdade para fugir do subúrbio, o filme também serve como uma carta de amor para a cidade natal do escritor. Em uma cena importante, Charlie fica fascinado pelo ritual rebelde de Sam de pé na traseira de um caminhão,com músicas dos anos 90, enquanto Patrick acelera através de um túnel e sobe passando pelo horizonte cintilante de Pittsburgh. O roteiro, assim como o romance, foi escrito pelo diretor do filme, Stephen Chbosky, nativo de Pittsburgh, e publicado em 1999 pela MTV Books, passando a vender mais de um milhão de cópias. Ainda assim, havia apostas para Lerman.
"Perks estava tomando uma aposta, porque era um diretor de primeira viagem, mas Stephen é apenas um apaixonado, inteligente e fantástico escritor", diz ele. "Meu teste consistia em três cenas - uma onde Charlie fica chapado pela primeira vez, uma cena romântica, e uma onde Charlie tem um colapso. Foram três lugares difíceis, emocionalmente, para chegar em quinze minutos." Dificuldades que, Lerman, como sabemos agora, matou.
"Logan foi a segunda pessoa que fez o teste para Charlie, e depois de sua audição, eu não precisei ver ninguém", diz Chbosky. "Ele fundamentalmente entendeu Charlie, e deu à Charlie todo o humor, a esperança de vulnerabilidade, e a bondade que o personagem exigia."
Com o lançamento do filme previsto para outubro, Lerman está preparado para compartilhar partes da fama   dos tabloides com Watson? "Se isso viesse a acontecer, eu acho que seria muito desinteressante. Eu sou muito chato" Ainda assim, o tom de Lerman também sugere que esse desconhecido indeciso é emocionante e estressante - tanto que ele ainda tem que ver o filme terminado. "Ver a mim mesmo tendo um colapso nervoso seria um pouco estranho para mim ..."
Quando eu trouxe a trilha sonora dos Smiths, Lerman revelou uma reação adequada para alguém que está subindo em direção ao estrelato em Hollywood, ele inocentemente perguntou "Será que é bom?" (Digo-lhe que é ótimo). Considerando seu desempenho profundo, eu tenho a sensação de que, muito em breve, Lerman não vai precisar da garantia de ninguém.

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