"É difícil dizer se o ator Logan Lerman é terrivelmente tímido com a imprensa, ou se simplesmente não dá a mínima. Nosso palpite é um pouco dos dois, em algum lugar ao longo da linha tênue entre educado e punk. Admito, é difícil compreender a essência de uma pessoa durante uma conversa de 20 minutos pelo telefone - em seu final, na parte de trás de um táxi de New York City -, mas o jovem ator é um osso duro de roer. Suas respostas para as perguntas são breves, às vezes nada mais do que "Hhhmmm". É frustrante e admirável em igual medida. Talvez seja uma forma afiada de um ator nascido em Beverly Hills entrar na indústria como um reserva de quatro anos de idade em comerciais antes de entrar em filmes como Percy Jackson e o Ladrão de Raios ainda em sua adolescência. Lerman pode ter apenas 20 anos, mas ele está claramente bem versado nas armadilhas do negócio. E agora, como a estrela da adaptação altamente antecipada de Stephen Chbosky, As Vantagens de Ser Invisível com Emma Watson, Ezra Miller (do qual o autor, felizmente, escreveu o roteiro e dirigiu), além de grandes papéis vindo em Noah, de Darren Aranofsky e Writers, de Josh Boone, não há dúvida de que Lerman leva jeito para atuar. Ele simplesmente não se importa de elaborar sobre ele todo esse trabalho."
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Tradução: Team ALB Brazil
The Block: Olá Logan, é o Dia do Trabalho. Como você passou o seu ultimo fim de semana de Verão?
Logan: Oh, esse é o ultimo fim de semana de verão? Eu não tinha percebido. Eu estava fazendo algum trabalho de publicidade para Perks, sabe, começando toda aquela... Loucura. Nós tivemos uma Screening nos Hamptons na casa de Donna Karan, e eu estava lá, e todas essas coisas divertidas.
TB: Perks é uma história tão amada. O que o trouxe ao projeto?
Logan: Eu apenas peguei o script e estava familiarizado com o titulo. Era um livro popular no meu colegial.
TB: Você já havia o lido?
Logan: Não, não, eu só havia ouvido sobre ele. Eu tinha amigos que realmente o amavam, eles sempre estavam falando sobre ele, mas eu nunca tinha o lido no colegial. Eu li o script e o amei, realmente estava atraído pela escrita de Stephen. Eu me apaixonei pelo livro depois disso - meio que um processo reverso.
TB: Você fez um teste de química com Ezra e Emma?
Logan: Não, não completamente. Nós fomos chamado para o elenco separadamente e depois nos conhecemos em Pittsburgh e nos demos bastante bem.
TB: O que você gostou em trabalhar com eles?
Logan: Oh, Emma é incrivelmente talentosa, inteligente, uma pessoa genuina, gentil. É uma ótima combinação. Essas coisas fazem com que seja legal colaborar com ela. E trabalhar com o Ezra é muito divertido. Nós nos tornamos bem proximos através do processo todo. Ele tem tanto talento que nós nos divertimos muito trabalhando juntos, brincando e descobrindo nossos personagens.
TB: O que você mais levou consigo ao trabalhar no filme?
Logan: Foi uma experiencia criativamente realizadora para mim fazer algo com o qual todo mundo está tão apaixonado, então eu estava bem satisfeito quando nós acabamos. Eu fiz alguns filmes que eram... Como eu digo isso? Eles não eram os mesmos tipos de filme. Foi um tipo diferente de paixão que eu tive por esse projeto que me deixou realmente satisfeito criativamente.
TB: Como você se introduziu ao papel de Charlie?
Logan: Eu diria que a chave é a isolação. Me isolar.
TB: Como você fez isso?
Logan: Eu meio que me tranquei em um quarto por algumas semanas e não vi ninguém.
TB: E qual era a sua ideia?
Logan: Sim. Isso me ajudou a entender tudo. Eu vim para Pittsburgh umas semanas antes do que todos e sai por esse hotel, sozinho, no meio do Shopping Crowe Plaza. TGIF's todo dia. [um restaurante]. Eu lembro que no dia que eu cheguei lá, era Páscoa e eu estava comendo sozinho no TGIF's, e todo mundo estava me olhando tão tristes, como se todos eles estavam se sentindo mal por mim. Foi engraçado.
TB: Isso foi um novo sentimento para você? Como foi sua própria experiencia no colegial?
Logan: Eu era um garoto bem social. Quero dizer, eu conhecia todos na minha escola e eu conversava com todo mundo mas não necessariamente socializava muito fora da escola.
TB: Porque você estava atuando desde jovem?
Logan: Sim, eu estava trabalhando, mas minha paixão era fazer filmes pequenos e ver filmes, e isso não era algo em que todos estavam interessados. Eu tinha meus três melhores amigos com os quais eu sairia e isso era tudo o que nós faziamos realmente, crescendo.
TB: Como você descreveria um Logan adolescente?
Logan: Um "Eu" adolescente... Bem, eu era bem estranho, tímido - horrível em falar com as garotas. Eu não era tão introvertido como Charlie, mas eu realmente me relacionei muito com os sentimentos dele e com as coisas com as quais ele estava passando.
TB: O personagem de Charlie é pesado. Ele não é apenas um adolescente estranho, mas alguém que está lidando com uma depressão séria e outros problemas. Houveram boatos de que esse filme poderia até prevenir que pessoas jovens cometeriam suicidio. Você sentiu a responsabilidade do papel?
Logan: É todos os tipos de conversa pessoal sobre a pesquisa e tudo [que eu fiz] mas sim, eu senti que era um papel que significava muito para um monte de pessoas e isso significou muito para mim. Eu definivamente levei isso bem a sério e eu quis fazer isso certo para todo mundo que não é apenas um fã do livro, mas é realmente afetado por ele. Então eles podem ter algo com o qual eles também estão satisfeitos.
TB: Eu tenho certeza que esse filme terá o poder de dar esperança e conforto a muitas crianças nessa situação. O que você diria a crianças que estão lutando e que talvez ainda não tenham achado o grupo de invisíveis que se tornaram meio que uma salvação para Charlie?
Logan: Eu diria, você pode ser quem você quiser, fazer o que você quiser, e não ter medo de depender de seus amigos. Conversar com as pessoas sobre coisas, sabe? O que estiver em sua mente. Algumas pessoas sentem a necessidade de guardar isso bem no fundo. Você pode confiar nos seus amigos e familia, mas é sobre se sentir confortável com quem você é também. Acho que isso é grande.
TB: A música faz um grande papel no filme. Eu ouvi dizer que você gosta de fazer e tocar música?
Logan: Eu amo música! Amo a música no filme. Sim, a música faz um grande papel no filme e a trilha sonora dele é incrível.
TB: Que instrumentos você toca?
Logan: Eu toco um pouco de piano e guitarra. Eu tenho tocado desde que era uma criança pequena. Era meio que terapêutico para mim. Era meu escape um monte de vezes. Com tudo aquilo passando na cabeça de uma criança, era um bom jeito de desestressar.
TB: Você vai a muitos shows ao vivo?
Logan: Sim, eu vou. É uma das coisas que eu prefiro fazer por diversão. Sabe de quem eu gostei recentemente? Beach House. E Alabama Shakes, eu ainda não os vi, mas eu quero. O ultimo concerto [que eu fui] foi o do The Black Keys e foi ótimo também.
TB: Você está começando a ganhar papéis maiores em projetos maiores. Qual foi a sua experiência no sistema de Hollywood até agora?
Logan: Eu diria que eu entrei na atuação para colocar meu pé na porta por tantas coisas. E minha paixão por isso cresceu. Cada departamento, todo médio que envolve o processo de fazer o filme, eu amo atuar, mas dirigir é algo que realmente me interessa, algum dia. Eu não sei quando esse dia será, mas esperançosamente, em breve. Eu costumava escrever muito e eu descobri eu ultimamente eu não tenho escrito muito, o que é meio desapontador. Eu preciso achar minha fagulha criativa outra vez e entrar nisso.
TB: O que te atrai em um projeto?
Logan: Eu sou atraído pelo diretor na maior parte do filme. Nos termos de algo como As Vantagens de Ser Invisível, que tem um diretor de primeira viagem, foi o material e o personagem que fez uma grande parte para mim. É também a segurança, o amortecer de saber quem o diretor de fotografia é, quem o elenco potencialmente será, e o tipo de peso desses fatores também... Mas eu acho que tudo isso se resume ao personagem e se isso é desafiador e que vale a pena.
TB: E depois você está em Noah de Darren Aronofsky - um grande negócio!
Logan: Sim, sim, eu estou fazendo isso agora. Fato, é com Emma [Watson] tambem, nós estamos trabalhando juntos de novo. É ótimo, é como um projeto dos meus sonhos trabalhar com Darren Aronofsky. Ele é um ótimo diretor.
TB: Com quais outros diretores você gostaria de trabalhar?
Logan: Oh, há tantos bons por aí, tantos diretores fantásticos para trabalhar. Se eu começasse a falar alguns eu me sentiria mal se eu deixasse alguém que eu amo também de fora.
TB: Ah, vamos lá! Bem, vamos apenas dizer que você está atraído por autores?
Logan: Sim, sim.
TB: Você tem uma tonelada de DVDs? Você é um colecionador criterioso?
Logan: Sim, é meio que estúpido o tanto de DVDs que eu tenho. Mas agora tudo está ficando digital, então eu posso achar um monte de coisas digitalmente.
TB: Mas você sente que o cinema, como uma entidade física, ainda tem suas pernas?
Logan: Sim, claro que tem, claro! É o melhor jeito de se ver um filme - em um cinema. Eu amo cinemas clássicos. Tem esse ótimo cinema em Los Angeles chamado Arclight que é perfeito para qualquer um que ama filmes.
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